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Pós Stricto Sensu

Acervo de Dissertações - 2016


Autor(a) Esdras da Silva Costa
Orientador(a) Prof. Dr. Leandro Campi Prearo
Título COOPERAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA: UM ESTUDO SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE IES E EMPRESAS DA REGIÃO DO GRANDE ABC
Resumo O relacionamento entre universidades e empresas constitui um tema de importante debate no contexto contemporâneo. As mudanças globais ocasionadas por um processo de globalização, liberalização das barreiras comerciais e neoliberalismo conduzem os setores empresariais a buscarem novas formas de gestão, operacionalização e iniciativas constantes por desenvolvimento e inovação. Para tanto a presente pesquisa teve como objetivo compreender os tipos de relacionamentos entre IES localizadas na região metropolitana do grande ABC e suas contribuições mediante processos de relacionamento com empresas da região. O trabalho está estruturado sob uma ótica exploratória qualitativa, sendo que o uso de tal metodologia se faz necessário para descrever o fenômeno cooperação e a visão das IES, assim contribuindo com possíveis entendimentos acerca da realidade estudada. O delineamento de pesquisa contempla 12 IES localizadas na região metropolitana do Grande ABC, sendo que a pesquisa consiste em fazer uso do instrumento denominado de roteiro semiestruturado, desenvolvido a partir do referencial bibliográfico pesquisado, a fim de coletar dados com características qualitativas com alto poder de aprofundamento e diversas possibilidades de respostas. Diferentemente dos demais trabalhos já publicados a pesquisa buscou compreender com base na visão das IES localizadas territorialmente no Grande ABC como funcionam seus processos de cooperação, chegando a uma percepção de que as cooperações entre U/E ocorrem sob traços incipientes, com a configuração de barreiras ocasionadas por falta de informações e baixo estímulo para cooperação. Este relacionamento pode proporcionar processos de sinergia envolvendo os dois atores (U/E), podendo-se configurar como uma estratégia empresarial, com acesso a recursos humanos qualificados sob forma privilegiada e busca por soluções de problemas empresariais, além de contribuir positivamente para uma melhora na imagem e prestígio para o meio acadêmico e empresarial concentrado na região.
Palavras-Chave Cooperação. Empresas. Relacionamento. Universidade.
Ano 2016
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Autor(a) Maria do Socorro de Souza
Orientador(a) Prof. Dr. Leandro Campi Prearo
Título O (DES) AJUSTE ENTRE A OFERTA E DEMANDA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA NA REGIÃO DO GRANDE ABC PAULISTA: SUBSÍDIOS PARA ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL
Resumo A região do grande ABC Paulista é conhecida pelas suas características relacionadas às atividades industriais e a relevância que possui no contexto econômico nacional e regional. Nesse sentido, esta dissertação visa compreender o mercado de trabalho da região e caracterizar a oferta e demanda de mão de obra qualificada no período de 2005 a 2014. Com esse propósito, os trabalhadores ocupados nas sete cidades que formam a região do Grande ABC Paulista foram classificados de acordo com a sua formação escolar e as exigências para as ocupações no mercado de trabalho. Para essa classificação, foram utilizados dados do sistema RAIS - Relação Anual de Informações Sociais e inquéritos realizados com 621 entrevistados. Assim sendo, os trabalhadores foram classificados em "subeducados" àqueles que possuíam uma educação menor do que a exigida no mercado de trabalho; "adequados" àqueles que possuíam uma educação igual às exigências do mercado de trabalho e como "sobre-educados" àqueles que possuíam uma educação maior do que a exigida no mercado de trabalho. Os dados foram analisados de acordo com os métodos Normativo, Estatístico, da Renda e Autodeclarado. O resultado da pesquisa evidenciou que, na região do Grande ABC Paulista não ocorre a falta de mão de obra qualificada e sim um desajuste entre a oferta e a demanda de mão de obra na região. A sobre-educação foi evidenciada para todos os setores de atividade da economia do ABC, no período em que foi realizada a pesquisa. A educação adequada ficou abaixo de 50% do total de ocupados e a subeducação, embora tenha sido reduzida, no período analisado, foi protagonista para o aumento da sobre-educação. As evidências relacionadas à formação educacional apresentaram um nível de escolaridade entre o Ensino Médio e Superior para os trabalhadores abrangentes na pesquisa. Os setores que mais empregaram durante o período de 2005 a 2014 foram os setores de serviço e comércio. Os setores referentes à produção de bens e serviços industriais apresentaram uma evidência menor de demanda de trabalho no período analisado.
Palavras-Chave Educação Adequada. Mercado de Trabalho Regional. Sobre-Educação. Subeducação.
Ano 2016
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Autor(a) Mark Pessoa Tunu
Orientador(a) Prof. Dr. Milton Carlos Farina
Título FATORES FACILITADORES E DIFICULTADORES NOS RELACIONAMENTOS INTERORGANIZACIONAIS: UM ESTUDO DE CASO DE UMA AGÊNCIA DE VIAGENS CORPORATIVAS COM SEUS FORNECEDORES PREFERENCIAIS
Resumo O setor de viagens corporativas começou a se destacar no final do século XX com a internacionalização dos mercados. As agências de viagens corporativas são empresas intermediárias que oferecem a gestão de viagens corporativas e que se colocam entre seus clientes, prestando serviços especializados como a compra de passagens aéreas, reservas em hotéis e locação de veículos, na outra ponta encontram-se seus fornecedores que trabalham para atender com a maior qualidade possível as agências de viagens corporativas e aos seus clientes. Assim sendo, para que as viagens corporativas aconteçam de forma apropriada existe a necessidade de um alinhamento de propósitos comuns entre estes três atores, mais particularmente entre a agência de viagens corporativas e seus fornecedores, com a finalidade de poder atender aos clientes com maior qualidade. O objetivo deste estudo foi o de investigar por meio de um estudo de caso descritivo de caráter qualitativo envolvendo as questões que facilitam e dificultam nos relacionamentos entre uma notável agência de viagens corporativas situada na Grande São Paulo com alguns de seus fornecedores preferenciais, buscando identificar e analisar tais fatores segundo as percepções dos entrevistados da pesquisa. O resultado do estudo gera a percepção de que, embora a agência tenha um relacionamento diferenciado com seus fornecedores preferenciais, existem diferenças sobre algumas perspectivas levantadas no estudo. Indicando que existe um bom trajeto a ser percorrido por estes atores tanto para dirimir os fatores dificultadores quanto para potencializar os fatores facilitadores analisados no relacionamento desta rede.
Palavras-Chave Agência de Viagens Corporativas. Fornecedores. Relacionamento.
Ano 2016
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Autor(a) Renato Henrique da Luz
Orientador(a) Prof. Dr. Silvio Augusto Minciotti
Título A AVALIAÇÃO DO GRAU DE ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COMERCIAIS E PRESTADORAS DE SERVIÇO
Resumo O presente estudo focou a avaliação do grau de orientação para o mercado em micro e pequenas empresas prestadoras de serviço e comerciais. A pesquisa teve como objetivo identificar as características que são relevantes para avaliar o grau de orientação para o mercado em micro e pequenas empresas a partir de um modelo proposto por Day (2001), o qual sofreu adaptações visando torná-lo adequado ao objetivo proposto. Para a obtenção do objetivo, realizou-se um uma pesquisa exploratória em duas etapas e uma pesquisa descritiva em etapa única. A pesquisa exploratória objetivou desenvolver um instrumento que pudesse avaliar o grau de orientação para o mercado das micro e pequenas empresas prestadoras de serviço e comerciais e que refletisse o cotidiano dessas organizações, alvos do estudo. A primeira etapa dessa pesquisa se caracterizou pela realização de entrevistas semiestruturadas com alguns gestores de micro e pequenas empresas; a segunda etapa utilizou o método da opinião de especialistas e a técnica Delphi para aprimorar e validar o instrumento desenvolvido na etapa anterior. A pesquisa descritiva utilizou o instrumento desenvolvido na pesquisa exploratória, aplicando-o a gestores de 348 micro e pequenas empresas prestadoras de serviço e comerciais, da região metropolitana de São Paulo. Tal qual no modelo desenvolvido por Day (2001), o instrumento aplicado para todas as empresas veio a abranger cinco fatores, são eles: Cultura Organizacional, Capacidade de Sentir o Mercado, Capacidade de Relacionamento com o Mercado, Visão Estratégica e Estrutura Organizacional. Os resultados apontaram para as microempresas prestadoras de serviço que, dos cinco fatores apreciados, apenas aqueles referentes à Cultura Organizacional e Estrutura Organizacional demonstraram uma forte orientação para o mercado. Os demais demonstraram apenas uma fraca orientação para o mercado. No caso das pequenas empresas prestadoras de serviço, o fator Cultura Organizacional demonstrou uma forte orientação para o mercado. Quanto aos demais fatores esses apresentaram apenas uma fraca orientação para o mercado. Quanto às microempresas do comércio, notou-se uma forte orientação para o mercado em todos os fatores. E, por fim, para as pequenas empresas do comércio ficou evidenciado que, referente aos fatores Cultura Organizacional, Visão Estratégica e Estrutura Organizacional há uma forte orientação para o mercado. Quanto aos demais fatores, Capacidade de Sentir o Mercado e Capacidade de Relacionamento com o Mercado, notou-se apenas uma fraca orientação para o mercado. Dessa maneira a pesquisa demonstrou que é possível avaliar o grau de orientação para o mercado em micro e pequenas empresas e o instrumento desenvolvido é hábil para isso. Com base nos resultados alcançados nessa pesquisa, são relatadas sugestões para a condução de futuras pesquisas envolvendo a utilização do instrumento utilizado neste estudo.
Palavras-Chave Marketing. MPEs. Orientação Para o Mercado.
Ano 2016
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Autor(a) Rogério Sarkis da Costa
Orientador(a) Profª. Drª. Maria do Carmo Romeiro
Título MICROCRÉDITO PRODUTIVO ORIENTADO: UM ESTUDO CENTRADO NAS CONTRIBUIÇÕES DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Resumo A economia nacional incorpora anualmente um elevado número de micros e pequenas empresas, normalmente familiares e informais. A falta de documentação legal, comprovação de renda e garantias reais dificulta o acesso ao sistema financeiro tradicional e ao crédito. Em 2005 foi criado o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), que objetiva o atendimento das necessidades financeiras de pessoas físicas e jurídicas empreendedoras por pessoas treinadas a prestar orientação educativa sobre planejamento, gestão e desenvolvimento do negócio visando o crescimento e a sustentabilidade da atividade econômica. Este estudo foi desenvolvido com base em uma pesquisa exploratória, tendo como iniciativa uma pesquisa empírica com abordagem qualitativa, buscando responder como a orientação técnica decorrente das operações de microcrédito produtivo orientado tem influenciado a gestão e resultado do negócio. Além da construção do panorama teórico-empírico das categorias, subcategorias e conteúdos, o presente estudo conclui que a orientação técnica não deve ser compreendida como uma atividade estruturada, com de material de apoio, treinamento e prática de atividades previamente estabelecida. Essa orientação surge naturalmente nos contatos estabelecidos entre o agente e tomador de crédito durante os processos de prospecção, contratação, acompanhamento e renovação das operações de MPO, estreitando ao longo das operações, estimulado pelo comportamento cotidiano de visitas. Contudo, essas orientações são classificadas como "dicas" pelo agente de crédito e que fica a critério do tomador adotá-las. Assim, a orientação técnica atende às situações observadas no campo pelo agente de crédito em acordo com suas experiências. São três níveis de conteúdos orientados, o primeiro ocorre nas operações iniciais e tem o objetivo de educar os tomadores do crédito sob a ótica da metodologia da entidade, buscando garantir o uso do recurso para giro e investimento da atividade. No segundo nível ocorre as orientações sobre funções administrativas, apresentando noções de gestão e controle sobre o faturamento, os custos, as despesas, os estoques, sobre o composto de produto, seja quanto a aquisição de novos produtos, seja quanto ao acompanhamento das necessidades de reposição de mercadorias. O último nível abarca as orientações estruturais sobre o micronegócio, ou seja, o tratamento de aspectos relacionados a instalações e equipamentos. O efeito sinérgico sobre o negócio e sobre tomador de MPO atinge benefícios de ordem mais subjetiva, ou seja, que vai além da abordagem econômico-financeira. Atinge o bem estar individual e social do indivíduo, na medida em que muitos apresentam o resgate de sua autoestima, melhora o seu relacionamento com sua família e com sua comunidade.
Palavras-Chave Agente de Crédito. Microcrédito Produtivo Orientado. Microfinanças. Orientação Técnica.
Ano 2016
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Autor(a) Rosineide Maria de Lima
Orientador(a) Prof. Dr. Luis Paulo Bresciani
Título POLÍTICAS PÚBLICAS E OS INVESTIMENTOS NO TURISMO DE NEGÓCIOS NA CIDADE DE SÃO PAULO (2007/2014)
Resumo A presente dissertação discute as políticas públicas que influenciaram o Turismo de Negócios na cidade de São Paulo, no período de 2007 a 2014, a partir da revisão de literatura nos campos do turismo, das políticas públicas, da gestão sustentável de território e do marketing de lugares. Partiu-se do conceito de Políticas Públicas como um conjunto de ações do Estado, direcionadas para atender às necessidades da sociedade, com o intuito do bem comum. Assim, se destaca o conceito de Turismo de Negócios, como toda viagem motivada por interesses ligados a uma atividade para desenvolvimento profissional, realização de contatos e negócios ou para a obtenção de conhecimentos. Perante as políticas estruturantes e especificas da cidade, em especial o plano diretor estratégico e os planos estratégicos regionais denotam a necessidade de um "olhar" para suas diferentes regiões. Este estudo teve, portanto, um caráter exploratório, através de levantamento documental, e abordagem qualitativa a partir do levantamento de dados e da realização entrevistas com seis atores relevantes para o tema no trade de Turismo da cidade de São Paulo. Evidencia-se a necessidade de maior reconhecimento por parte da esfera pública da importância do Turismo de Negócios para a capital paulista, com a integração de perspectivas no campo da segurança pública, mobilidade, educação e desenvolvimento urbano. Nesse sentido, o estudo enfatiza que Políticas Públicas devem ser implementadas com visão integrada e parcerias organizadas, visando ao desenvolvimento da cidade de São Paulo e de sua sociedade.
Palavras-Chave Cidade de São Paulo. Políticas Públicas. Turismo de Negócios.
Ano 2016
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Autor(a) Wilson José de Souza
Orientador(a) Prof. Dr. Eduardo de Camargo Oliva
Título PROFISSIONAIS DESENVOLVEDORES DE SOFTWARES: UMA PESQUISA DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS PROFISSIONAIS
Resumo A tecnologia da informação identifica como uma de suas premissas, possuir processos de mutação e evolução constantes. A velocidade com que novas tecnologias surgem, traz para as organizações o dilema de ter que se adaptar com agilidade às novas tecnologias, ou correr o risco que seus concorrentes se adaptem de forma mais rápida, abrindo um precedente para que sua possível vantagem devido aos fatores tecnológicos deixe de existir. Nesse cenário, esta pesquisa se propôs identificar e analisar em três empresas que atuam no segmento de portais imobiliários, como os desenvolvedores de software que nelas atuam, aprendem as novas tecnologias. Por meio do embasamento teórico sobre aprendizagem, esta pesquisa buscou identificar no espaço organizacional quais formas de aprendizagem estão presentes dentro dos processos de trabalho. O ambiente de trabalho dos portais imobiliários exige dos profissionais desenvolvedores de software um processo de aprendizagem em constante evolução, uma vez que a vantagem competitiva desse setor está fortemente relacionada às alternativas de inovação e evolução tecnológica que esses portais disponibilizam. O estudo de caráter qualitativo foi desenvolvido adotando-se um enfoque interpretativo das respostas obtidas junto aos profissionais desenvolvedores de softwares das empresas de portal imobiliário. Para auxiliar na análise e interpretação dos dados, foi elaborada uma matriz de orientação metodológica com doze categorias, que serviu de guia para o enquadramento dos processos de aprendizagem identificados na análise das falas dos respondentes. Dentro do quadro, constando doze categorias definidas, foi possível identificar algumas que se revelaram mais presentes: aprendizagem informal, grupos de trabalho, comunidades de prática, aprendizagem experiencial. Os meios tecnológicos foram utilizados como meio para busca da aprendizagem sobre as necessidades que se apresentaram. A ferramenta de pesquisa google, sites especializados nas linguagens de programação e fóruns de discussão especializados em desenvolvimento são amplamente consultados a fim de contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem e solução das demandas apresentadas.
Palavras-Chave Aprendizagem. Desenvolvedor de Software. Tecnologia da Informação.
Ano 2016
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