Docente da USCS participa do evento “Os rios que temos, os rios que queremos”

No dia 22 de setembro (dia do Tietê), quinta-feira, a partir das 14h30, acontece o debate “Os rios que temos, os rios que queremos”, realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, para lançar o seu mais atual relatório de monitoramento do rio e sua bacia. O evento contará com a participação da docente da USCS, Coordenadora do Projeto IPH/USCS e voluntária do Observando o Tietê, Marta Angela Marcondes. A atividade ocorre no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE), é gratuita e aberta ao público. As inscrições podem ser feitas pela plataforma Sympla.

Participam do debate também Amanda Costa, ativista socioambiental criadora do Perifa Sustentável; Benedito Braga, diretor-presidente da Sabesp; Helio Suleiman, presidente da Fundação Agência de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê; e Wagner de Paiva Casadei, coordenador do Movimento S.O.S. Nosso Tietê.

Quem apresenta os resultados é o coordenador da causa de Água Limpa da SOS Mata Atlântica, Gustavo Veronesi. Haverá ainda uma apresentação do músico Cacá Lima.

Sobre o relatório

O relatório é realizado com base nos dados do monitoramento mensal realizado por grupos voluntários integrantes do projeto Observando os Rios, que tem apoio da Ypê, em 55 pontos de coleta distribuídos em 31 rios da Bacia do Tietê, o maior rio paulista. A qualidade da água é avaliada por 16 indicadores, seguindo o Índice de Qualidade da Água (IQA), e apoia a análise da mancha de poluição ao longo do rio.

Sobre o IPH/USCS

Buscando contribuir com informações pertinentes tanto à qualidade de nossas águas, quanto ao meio ambiente, foi desenvolvido, em outubro de 2010, na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), o Projeto IPH (Índice de Poluentes Hídricos), fruto do Grupo Biguá de Educação Ambiental (Grupo de Monitoramento da Fundação SOS Mata Atlântica), criado em 2003. Com espaço próprio de pesquisa (Laboratório de Análise Ambiental/USCS), o Projeto IPH tem como objetivo criar séries históricas de qualidade da água e do ambiente de diversos corpos de água da região metropolitana e fora dela.

O início das coletas ocorreu em 2003, no ribeirão dos Meninos (mais importante curso fluvial urbano do município de São Bernardo do Campo). Após isso, estudos em outros córregos da região, como ribeirão dos Couros, Tamanduateí e Utinga também passaram a ser analisados (a partir de 2010). O projeto promove estudos também nas represas Billings e Guarapiranga (desde 2015), analisando inclusive os rios Pinheiros (início em 2021) e Tietê (início em 2022).