Docentes da USCS alertam sobre a importância da atividade física no Dia Internacional da Prevenção ao Sedentarismo

No dia 10 de março, foi comemorado o Dia Internacional da Prevenção ao Sedentarismo, uma data que reforça a necessidade da prática regular de atividades físicas para a promoção da saúde e bem-estar. A adoção de um estilo de vida ativo contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e câncer, além de auxiliar na longevidade e no equilíbrio mental e emocional.

Segundo um estudo publicado na revista The Lancet Global Health, em junho de 2024, cerca de 31% dos adultos no mundo (1,8 bilhão de pessoas) são considerados sedentários, não atingindo os níveis recomendados de atividade física em 2022. Se essa tendência continuar, estima-se que o sedentarismo possa atingir 35% da população até 2030. A pesquisa também destaca que a inatividade é maior entre mulheres e pessoas acima dos 60 anos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que adultos pratiquem pelo menos 150 minutos de exercícios moderados ou 75 minutos de atividades vigorosas por semana. No entanto, diversos fatores impedem muitas pessoas de alcançar esse objetivo, incluindo avanços tecnológicos e a popularização do home office, que reduziram a necessidade de movimentação no dia a dia.

“O sedentarismo já era um problema antes da pandemia, mas com as mudanças no estilo de vida ele se intensificou. O home office e a facilidade proporcionada pela tecnologia fizeram com que as pessoas se movimentassem menos. Por isso, é fundamental repensarmos nossos hábitos e incluir atividades físicas na rotina”, alerta Denise de Oliveira Alonso, docente da disciplina Doenças Crônicas e Atividade Física, do curso de Educação Física da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).

Para quem deseja sair do sedentarismo, a orientação é escolher uma atividade prazerosa e iniciar de forma gradual, aumentando a frequência e a intensidade conforme a adaptação do corpo. O acompanhamento profissional também é essencial para garantir a execução correta dos exercícios e avaliar os resultados. “Nem sempre a mudança se reflete no peso na balança. Um profissional pode ajudar a identificar melhoras na composição corporal e na qualidade de vida do indivíduo”, explica o Prof. Lúcio Leite de Melo, gestor do curso de Educação Física da USCS.

Para combater o sedentarismo no Brasil, o Ministério da Saúde lançou, em 2021, o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis (DCNT) 2021-2030. Entre as metas, está o aumento de 30% na prática de atividade física entre os brasileiros até 2030. A iniciativa inclui a promoção de ambientes favoráveis à prática esportiva, campanhas de conscientização e apoio a projetos locais. Além disso, o Ministério disponibiliza, em seu site, o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, que traz informações e recomendações sobre a atividade física para cada faixa etária, buscando contribuir para que a população se mantenha ativa, promovendo assim a saúde e a melhoria da qualidade de vida que pode ser acessado neste link.

Sobre o curso de Educação Física da USCS

Cada vez mais a atividade física vem sendo reconhecida pela sua importância na sociedade e é o profissional/professor de Educação Física quem faz a mediação entre o conhecimento e aplicação. Por meio de aulas teóricas e práticas o estudante terá acesso a conhecimentos que o ajudarão a desenvolver suas competências e suas habilidades contribuindo para que se torne um profissional/professor de Educação Física de sucesso. Saiba mais sobre o curso clicando aqui.