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Pós Stricto Sensu

Acervo de Teses - 2022


Autor(a) Agnaldo Antonio dos Santos
Orientador(a) Sergio Feliciano Crispim
Título GRAU DE DIVERSIFICAÇÃO EMPRESARIAL E COMPETITIVIDADE DE SORTIMENTO EM CATEGORIAS DE PRODUTOS
Resumo Uma empresa que adota estratégia de maior diversificação - ampliando o escopo de negócios e categorias de produtos - fica exposta a concorrentes que adotam estratégias de menor diversificação em negócios ou categorias de produtos específicos, lhes proporcionando maior capacidade competitiva. O desejo de um maior ou menor grau de diversificação depende, portanto, do contexto histórico e variáveis de natureza setorial e regional que determinam o nível de concorrência entre as empresas e a exigência de recursos para competir. Medir a distinção, entre empresas que concorrem através de seus produtos ofertados, contribui para a tomada de decisão de acionistas. O que se pretende: Objetivo Geral - Identificar como o grau de diversificação de negócios e de produtos se relaciona com a competitividade de sortimento . Objetivo Específico 1 - Propor um critério de classificação e coleta de dados para um conjunto de categorias de produtos de consumo de empresas que atuam no Brasil; Objetivo Específico 2 - Propor métricas para avaliar o grau de diversificação em função dos níveis hierarquizados de negócios e produtos; Objetivo Específico 3 - Identificar, para um conjunto de categorias de produtos de consumo, empresas que atuam no Brasil com diferentes estratégias de diversificação; Objetivo Específico 4 - Avaliar o grau de competitividade de sortimento das empresas amostradas no nível de categorias de produtos específicas e relacionar com o grau de diversificação. Este é um estudo com cunho quantitativo. Para uma análise mais detalhada e aprofundada, foram intencionalmente selecionadas 33 categorias de produtos com um cadastro de três negócios: Alimentos e Bebidas, Saúde e Beleza, Casa e Jardim. Na análise de profundidade foi possível identificar que as empresas muito diversificadas não atuam com profundidade, enquanto empresas que propõem atender poucos ou negócios únicos e poucos departamentos, relacionados entre si, procuram se especializar e diversificar nas categorias de produtos pertencentes a estes negócios. A Unilever é a empresa mais diversificada, por ter o maior índice de diversificação, porém, é a 64a empresa em profundidade, tem alto grau de profundidade em poucas categorias de produtos, quando analisada nos níveis de categorias de produtos, se iguala ou pode ser superada por empresas concentradas. É possível observar que não há empresas com alto grau de profundidade e alto grau de diversificação, simultaneamente, o que pode indicar o pressuposto que empresas que optam por estratégia de diversificação não buscam se especializar em uma única ou em poucas categorias de produtos. Também, as empresas mais diversificadas podem não criar vantagem competitiva, ou criar valor econômico, e cada vez menos estão distantes dos concorrentes.
Palavras-Chave Diversificação de Empresas. Grau de Diversificação. Estratégia Corporativa. Competitividade. Gestão Organizacional.
Ano 2022
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Autor(a) Alexandre Wállace Ramos Pereira
Orientador(a) Prof.ª Dra. Maria do Carmo Romeiro
Título A ESTRUTURA DE FORMAÇÃO DA SATISFAÇÃO COM A VIDA NUM CONTEXTO DE GESTÃO DE CIDADES
Resumo A satisfação com a vida refere-se ao que as pessoas pensam e como elas se sentem sobre suas vidas, sendo considerada, portanto, um julgamento cognitivo de algum domínio específico da vida da pessoa. Este julgamento se constitui num processo de juízo e avaliação geral que o indivíduo faz da própria vida, de acordo com um critério próprio. Este estudo teve seu delineamento apoiado por método quantitativo, buscando responder como a Satisfação Geral com a Vida é influenciada por distintos domínios presentes no ambiente urbano das cidades. O estudo caracterizou-se como de natureza descritiva e abordagem quantitativa de análise dos dados, com corte transversal, e desenho correlacional-causal. A pesquisa foi realizada por meio de um levantamento domiciliar e abrangeu uma amostra de 301 casos representativos da população urbana com 18 anos ou mais da Região do Grande ABC Paulista. O instrumento de pesquisa, denominado de “Formulário de Entrevista Domiciliar” (FED) foi composto por 127 (cento e vinte e sete) indicadores. Para fins de análise dos dados, foram utilizadas estatísticas básicas e análise fatorial exploratória, por meio do software SPSS, análise fatorial confirmatória e modelagem de equações estruturais, com auxílio do software Smart PLS. Como resultados, a pesquisa encontrou argumentos que sugerem contribuições da construção da Segurança Humana enquanto fator de predisposição para a Satisfação Geral com a Vida no ambiente da gestão das cidades.
Palavras-Chave Satisfação com a vida. Segurança humana. Gestão e regionalidade. Modelagem.
Ano 2022
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Autor(a) Antonella Maria das Chagas Sousa
Orientador(a) Edson Keyso de Miranda Kubo
Título ESPIRITUALIDADE ORGANIZACIONAL PARA O BEM-ESTAR DOS EMPREGADOS NO CENÁRIO DA COVID-19.
Resumo Trata-se de uma pesquisa qualitativa tendo como temática a espiritualidade organizacional para o bem-estar dos empregados no cenário da COVID-19. Metodologicamente delineada como exploratória e descritiva, mediante aplicação de questionário elaborado com questões abertas em plataforma digital, interpretaram-se seus por meio da análise de conteúdo e de auxílio do Atlas.ti, versão 9.0. Teve como objetivo geral descrever como se configura a espiritualidade organizacional para o Bem-Estar Subjetivo (BES) dos empregados no cenário da COVID-19. Como resultados, evidenciaram-se dimensões incipientes de espiritualidade organizacional, com indicativos de interligação com o BES, referentes aos elementos trabalho significativo, emoções positivas, relacionamentos, engajamento e sentido de comunidade. Expressivamente, apresentaram-se alinhados valores entre empregados (sem cargo de gestão) e organização, com predominância de preceitos afetivos e de convergência humanística. Na ótica dos empregados, os domínios equilíbrio emocional e paz interior, bem como empatia, gratidão e solidariedade tiveram altas frequências, denotando prioridades para a segurança física, o senso de responsabilidade, a saúde (física, mental, financeira, espiritual, social e familiar), com destaque para a resiliência e o autoconhecimento. Assevera-se que o potencial contributivo desta pesquisa é a robustez da indicação de novos elementos na composição conceitual da espiritualidade organizacional e BES, na perspectiva dos empregados sem cargo de gestão, preenchendo uma lacuna revelada em cenário pandêmico de COVID-19. Fornece, portanto, subsídios importantes em relação a tais construtos para o conhecimento no campo das ciências sociais e humanas, especificamente na área de recursos humanos. Ademais, concebe-se a possibilidade de serem conteúdos de gestão organizacional a serem pautas tanto no meio corporativo quanto no campo de instituições de ensino superior.
Palavras-Chave Gestão de pessoas. Bem-estar subjetivo. Espiritualidade organizacional. Cenário pandêmico COVID-19. Gestão Organizacional.
Ano 2022
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Autor(a) Bárbara Alessandra Vieira de Brito
Orientador(a) Maria do Carmo Romeiro
Título FORMAÇÃO INTRAEMPREENDEDORA NO SETOR PÚBLICO: O COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO TÁCITO COMO PARTE DO PROCESSO.
Resumo Cada vez mais se torna evidente que o intraempreendedor tem sido visto como um agente de inovação, independentemente se a organização é pública ou privada. Essa inovação pode ser apresentada por meio do desenvolvimento de novas tecnologias, reformulação de serviços, melhores estratégias, técnicas administrativas mais atualizadas e melhoria dos processos, o que demanda um servidor capaz de reconhecer e explorar oportunidades, sendo proativo e assumindo riscos. Diante disso, é oportuno pensar que o intraempreendedorismo possa ser visto como uma alternativa para que um melhor serviço seja ofertado à população, o que implica a necessidade de multiplicação do comportamento empreendedor no setor público por meio de um processo de formação. A formação intraempreendedora se dá por meio de exemplos, trocas de experiencias e da prática, o que remonta a ideia do conhecimento tácito como parte importante desse processo. Baseado nisso, com esta pesquisa objetiva-se analisar a formação intraempreendedora no setor público ao utilizar o compartilhamento do conhecimento tácito como um mecanismo desse processo. O estudo é delineado por métodos mistos, sendo a primeira etapa uma abordagem qualitativa, que foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com servidores vencedores do prêmio “Inovação no Setor Público” e da Rede Informal de Inovação, e a segunda fase foi realizada por meio de um questionário aplicado a servidores públicos de diferentes estados brasileiros. A análise de conteúdo foi a técnica utilizada na fase qualitativa, e na fase quantitativa foram aplicadas estatística básica e análise fatorial exploratória, por meio do software SPSS, e análise fatorial confirmatória e modelagem de equações estruturais, por meio do software Smart PLS. A investigação revelou e confirmou novas dimensões da atitude e do comportamento intraempreendedor, que são, respectivamente, o inconformismo e o comportamento questionador. Os resultados também apontaram que os antecedentes que mais influenciaram a formação intraempreendedora dos servidores públicos pesquisados foram o apoio da gestão e o capital social, sendo mediados pelo compartilhamento de conhecimento tácito, e o reconhecimento e reforço, mediados pela atitude intraempreendedora.
Palavras-Chave Comportamento intraempreendedor. Conhecimento tácito. Serviço público. Formação intraempreendedora. Gestão e regionalidade.
Ano 2022
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Autor(a) Bráulio Rodrigues de Almeida Júnior
Orientador(a) Prof. Dr. Milton Carlos Farina
Título LÓGICA DOMINANTE DE SERVIÇO E PRÁTICAS DE COCRIAÇÃO DE VALOR EM ECOSSISTEMAS DE SERVIÇO EM SAÚDE DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO PAULO
Resumo Esta tese teve o objetivo de analisar as relações entre a Lógica Dominante de Serviço e a Cocriação de Valor, expressas em Práticas de Cocriação de Valor que moldam Ecossistemas de Serviços em Saúde. Essas práticas, que ocorrem entre os atores desses ecossistemas, dinamizam o processo de interação e compartilhamento de recursos e serviços e podem ser analisadas e expressas por uma tipologia, referenciada pela literatura. Esta análise se fez necessária a partir de lacunas identificadas na literatura pesquisada: o pouco número de trabalhos que relacionam os conceitos acima mencionados; o ineditismo de relacionar a aplicação da tipologia a um conjunto de trabalhos que a abordaram em pesquisas qualitativas, realizadas em situações concretas; e a análise da tipologia em situações reais de Instituições de Ensino Superior (IES) que prestam serviços na área da saúde. Os atores entrevistados foram usuários, gestores, professores, alunos e funcionários de IES das cidades de São Paulo e São Caetano do Sul (São Paulo - Brasil), aos quais foi aplicado um formulário semiestruturado de natureza qualitativa, elaborado a partir da tipologia. Os mapas mentais de redes de relacionamento desenhados pelos atores identificaram as redes que se formam no processo de recebimento e prestação de serviços em saúde pelas IES. Em seguida, as respostas dos entrevistados foram discutidas à luz do referencial teórico fornecido por pesquisas que aplicaram a tipologia em situações concretas e que abordaram os conceitos trabalhados. Os resultados da pesquisa apresentaram como contribuição acadêmica a confirmação da existência, nas IES pesquisadas, a partir da perspectiva dos atores e expressas pela tipologia, de relações entre a Lógica Dominante de Serviço e a Cocriação de Valor, que moldam e explicam, como proposta de atuação das IES, Práticas de Cocriação de Valor que emergem das redes de relações entre os atores, por meio da prestação e usufruto dos serviços, que caracterizam como Ecossistemas de Serviços em Saúde os serviços prestados pelas IES. Como contribuições gerenciais, as respostas dos atores sugeriram aperfeiçoamentos dos serviços prestados e futuras parcerias e ações conjuntas dessas instituições, na prestação de serviços em saúde e no desenvolvimento de trabalhos e eventos acadêmicos.
Palavras-Chave Ecossistema de Serviços em Saúde. Cocriação de Valor. Lógica Dominante de Serviço. Redes Organizacionais. Tipologia de Práticas de Cocriação.
Ano 2022
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Autor(a) Camila do Nascimento Ferreira Frazão
Orientador(a) Prof. Dr. Milton Carlos Farina
Coorientador(a) Profa Dra Isabel Cristina dos Santos
Título EMPREENDEDORISMO DE BASE TECNOLÓGICA E OS SPILLOVERS DE CONHECIMENTO EM ECOSSISTEMAS EMPREENDEDORES INOVADORES: UMA ANÁLISE A PARTIR DO PORTO DIGITAL
Resumo A emergência da economia do conhecimento desperta a relevância de identificar elementos que possam favorecer a superação de barreiras relacionadas à capacidade das regiões em gerar e difundir o conhecimento comercialmente relevante. Nesse sentido, o empreendedorismo gerado pelo spillover de conhecimento se apresenta como importante elemento para o desenvolvimento econômico e o bem-estar social de regiões por promover a inovação, o surgimento de novos modelos de negócios, a geração de empregos de qualidade, bem com a evolução tecnológica das regiões. Desse modo, o trabalho em questão tem como finalidade caracterizar a relação entre os spillovers de conhecimento e a geração de empreendimentos de base tecnológica no ecossistema empreendedor inovador Porto Digital. Para tanto, se apoiou na Teoria do Empreendedorismo pelo Transbordamento de Conhecimento (KSTE), que surge para responder de onde vêm as oportunidades de empreendedorismo intensivo em conhecimento, e na abordagem de ecossistemas empreendedores inovadores, que explica como a interação entre agentes econômicos e combinação de elementos contextuais influenciam criação de oportunidades empreendedoras em um espaço geográfico designado. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa com a realização de entrevistas semiestruturadas por meio da aplicação de questionário a 20 autores do Porto Digital, ligados a startups, empresas privadas, organizações governamentais, universidades e instituições de pesquisa. Para a análise dos dados obtidos por meio das entrevistas, foi utilizado da análise de conteúdo, da análise temática e de auxílio do Atlas.ti, versão 9.0. A investigação revelou e confirmou a relação positiva os spillovers de conhecimento e a formação de novas empresas no Porto Digital, além de apresentar três dimensões dos EEI que influenciam nessa dinâmica do empreendedorismo pelo spillover de conhecimento. Essas dimensões incluem: Base de Conhecimento Regional, Capital Humano, Cultura Empreendedora. Os resultados também apontaram que pelo menos 12 externalidades geradas pelo Porto Digital estimulam e promovem o desenvolvimento regional do seu entorno. Os resultados deste estudo contribuem para profissionais, gestores e atores envolvidos em agendas e políticas públicas voltadas ao aumento da capacidade de geração de novos negócios inovadores e o desenvolvimento regional.
Palavras-Chave Spillovers de Conhecimento. Empreendedorismo Tecnológico. Ecossistemas Empreendedores Inovadores. Teoria do Empreendedorismo pelo Transbordamento do Conhecimento. Redes Organizacionais e Inovação.
Ano 2022
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Autor(a) CECÍLIA PARANHOS SANTOS MARCELINO
Orientador(a) Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim
Título MODELO DE NEGÓCIO DE SECOND HAND: UMA ABORDAGEM SOBRE A PROPOSTA DE VALOR EM LOJAS DE MODA ON-LINE NO BRASIL
Resumo As organizações se reinventam constantemente na busca de negócios alternativos, focando alcançar os mais diversos segmentos de consumidores. Em razão deste cenário, a proposta de lojas com base na sustentabilidade e em uma economia circular tem nos produtos Second hand, em especial no caso da moda, uma opção viável. Neste sentido, o Modelo de Negócio destas lojas de varejo Second hand tem aspectos únicos que tornam relevante sua compreensão, em especial, sob a perspectiva do mercado brasileiro. Com uma proposta baseada em novas tecnologias de comunicação, esses modelos de lojas concentram-se no âmbito do e-commerce, sob a estrutura de startup, atendendo a um maior número de consumidores, alcançando faturamento interessante e, segundo consultorias internacionais, despertando a atenção de grandes varejistas, que buscam parcerias e novos espaços no mercado. A metodologia adotada foi a pesquisa documental (por meio de uma abordagem descritiva) e exploratória, com entrevistas realizadas com representantes de lojas, com um analista financeiro e um analista de varejo. Dos resultados, destaca-se o grande sortimento das lojas, em termos de quantidade e variedade de produtos, proporcionando um mix robusto de produtos, com aproximadamente 830.640 itens, para moda feminina, no computo total das lojas analisadas, com valores superiores a R$400,00 no tocante às faixas de preços de maior concentração, por lojas, apresentando diferenças de posicionamento entre as lojas do estudo e variedade de serviços semelhante ao varejo tradicional. E, em termos comparativos, o sortimento e as faixas de preços são diferentes da proposta do varejo tradicional, trazendo como pontos de destaque o tamanho do estoque e as faixas de preço. Ao final, o objetivo de configurar uma Proposta de Valor para o Modelo de Negócio de Second hand em moda traduz-se em uma oferta ao consumidor de altíssimo sortimento em determinadas lojas e, na maior parte das lojas do estudo, a prática de preços mais elevados, reforçando as diferenças de posicionamentos neste tipo de Modelo de Negócio. Ao final, um forte apelo sustentável no ato do consumo sob aspecto social, econômico e ambiental.
Palavras-Chave Modelo de Negócio. Sustentabilidade. Proposta de Valor. Second hand. Gestão Organizacional.
Ano 2022
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Autor(a) Claudia Reis Barbalho
Orientador(a) Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim
Título EXPLICITAÇÃO DO MODELO DE NEGÓCIO NOS RELATÓRIOS INTEGRADOS DE EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO
Resumo O termo modelo de negócio tem sua origem por volta do ano de 1950, e só a partir de 1990, com o desenvolvimento da rede mundial de computadores, passa a ter ampla difusão. Várias abordagens sobre o tema surgiram ao longo do tempo, sendo que nos anos 2000 ganhou uma abordagem mais estratégica e, a partir de 2010 até os dias atuais, dá-se ênfase ao gerenciamento de modelo de negócio, com base em uma abordagem interativa. Sua aplicação pode ser verificada no campo dos relatórios financeiros e não financeiros e tem ajudado a explicar como os recursos organizacionais são usados, consumidos e empregados pela empresa, e como suas operações e seu processo de criação de valor são relacionados. Sua lógica construtiva é fundamental para os analistas entenderem o processo de criação de valor e a consistência estratégica da organização. Uma metodologia de relatórios que vem ganhando bastante adesão é o Relato Integrado, proposto inicialmente pelo IIRC – International Integrated Reporting Council, atualmente incorporada pela ISSB – International Sustainability Standards Board e que se utiliza do modelo de negócio como elemento central. Esta tese tem como objetivo analisar o grau de explicitação do modelo de negócio em relatórios integrados de empresas brasileiras de capital aberto listadas na Brasil, Bolsa, Balcão – B3. Trata-se de uma pesquisa de métodos mistos qualitativa/quantitativa, exploratória/descritiva, através da análise de conteúdo dos relatórios integrados divulgados pelas empresas brasileiras de capital aberto. Concluiu-se que as empresas de capital aberto divulgam Relatos Integrados, e identificou-se que o grau de explicitação do modelo de negócio das empresas pesquisadas está dividido entre baixo, moderado e alto. A maioria das empresas pesquisadas está na faixa do moderado, com destaque para uma maior explicitação das dimensões relacionadas à interface com o cliente, tais como: Relacionamento com o cliente, Canais, Segmento de clientes e Proposta de valor. A dimensão menos explicitada foi a Estrutura de custos. Como sugestões para futuros trabalhos sobre relatos integrados, recomendam-se análises mais específicas sobre as empresas que utilizam o Relato Integrado na perspectiva dos seus elementos de conteúdo.
Palavras-Chave Modelo de Negócio. Relato Integrado. Modelo de Negócio Canvas. Relatórios Corporativos. Gestão Organizacional
Ano 2022
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Autor(a) Débora Bruna Alves Almeida
Orientador(a) Eduardo de Camargo Oliva
Título A VOZ E O SILÊNCIO DE TRABALHADORES DO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL BRASILEIRO.
Resumo A voz do trabalhador é tida como a manifestação discricionária de ideias e sugestões que visem a melhoria organizacional e, de forma mais ampla, como a expressão de reclamações e denúncias que visem a correção de situações danosas. Este conceito vem sendo bastante explorado na literatura internacional, com relevância para diversas áreas de estudo, visto que pode levar a múltiplos resultados positivos para as organizações. O silêncio ocorre quando o trabalhador retém de forma deliberada essas informações, o que na maioria das vezes tem sido considerado algo ruim para as organizações e para os próprios trabalhadores, mas em alguns contextos também pode ter implicações positivas. No Brasil, existem poucas pesquisas sobre o tema e, em geral, são poucos os trabalhos realizados com trabalhadores e organizações do setor público. Assim, esta pesquisa foi guiada pelo seguinte questionamento: de que modo se manifestam a voz e o silêncio de trabalhadores vinculados ao setor público federal, considerando os regimes de trabalho estatutário e celetista? Para responder este questionamento, o trabalho teve como objetivo analisar os comportamentos de voz e silêncio de servidores e empregados públicos do Governo Federal. A pesquisa se classifica como descritiva e exploratória, com procedimentos metodológicos de abordagem mista, na qual a coleta de dados ocorreu por meio de realização de entrevistas com 16 trabalhadores e aplicação de questionários com 532 respondentes. Os dados qualitativos foram analisados por meio de análise de conteúdo e os dados quantitativos por meio de análises multivariadas, como análise fatorial e de regressão. Os resultados apontaram que a voz e o silêncio pró-sociais são manifestados com maior frequência pelos empregados e servidores públicos do que a voz e o silêncio pró-individuo. Também se observou que a percepção de suporte organizacional, assim como outras variáveis, como ocupação de cargo de gestão, tempo de serviço na organização, idade, tipo de vínculo e área de atuação, possuem influência nos comportamentos de voz e silêncio do público-alvo investigado. Notou-se que o tipo de gestão possui papel central na decisão do funcionário de falar ou silenciar sobre questões de trabalho. Verificou-se ainda a presença de outros antecedentes de voz e silêncio, como resignação, temor de retaliações, apoio ou dissuasão dos colegas, personalidade, dentre outros. Os principais canais de voz identificados são canais informais e diretos, tendo como principal receptor o chefe. Os resultados deste estudo contribuem para o aumento do conhecimento sobre a temática voz e silêncio do trabalhador no contexto nacional e subsidiam a reflexão sobre a importância destes conceitos para as organizações públicas.
Palavras-Chave Participação do trabalhador. Gestão de Pessoas. Comportamento Organizacional. Gestão Pública. Gestão organizacional.
Ano 2022
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Autor(a) Douglas Moraes Bezerra
Orientador(a) Edson Keyso de Miranda Kubo
Título LIDERANÇA AMBIDESTRA: EFEITOS DIRETOS E MEDIADOS SOBRE O COMPORTAMENTO INOVADOR DE SERVIDORES PÚBLICOS VINCULADOS À REDE INOVAGOV
Resumo As transformações tecnológicas, as crises econômicas e, mais recentemente, a pandemia de COVID-19 têm exigido das organizações a capacidade de focar na eficiência das estruturas já existentes, mas também de atender a novas demandas e explorar novas possibilidades. No contexto do serviço público, têm sido cada vez mais prementes as pressões por inovação. Nesse sentido, a teoria da ambidestria organizacional, mais especificamente da liderança ambidestra, tem se apresentado como uma alternativa teórica nessa direção. Portanto, o presente estudo teve por objetivo analisar de que modo a liderança ambidestra influencia o comportamento inovador dos servidores públicos vinculados à Rede INOVAGOV inseridos em processos de inovação. Apesar de alguns estudos apontarem para a existência de uma relação direta entre a liderança ambidestra e o comportamento inovador, esta pesquisa buscoutambém verificar se a aprendizagem ambidestra e a resistência à mudança possuem significância estatística como variáveis intervenientes dessa relação. Para tanto, os dados foram coletados por meio de uma surveyaplicada a 133 servidores públicos e analisados por meio de modelagem de equações estruturais. Como principais resultados, verificou-se que a liderança ambidestra possui efeito significante sobre o comportamento inovador, porém, somente por meio do efeito de mediação da aprendizagem ambidestra e da resistência à mudança. Observou-se que aspectos relacionados à rigidez burocrática brasileira apresentam-se como variáveis intervenientes nessa relação (resistência à mudança e aprendizagem exploitative), de modo que a liderança ambidestra somente influencia o comportamento inovador dos servidores públicos por meio do seu efeito sobre esses aspectos. A partir desta pesquisa é possível concluir também que a abordagem da ambidestria organizacional contextual pode contribuir para a promoção da agenda da inovação no serviço público, permitindo melhores resultados para as estratégias que visam esse fim. Conclui-se também que apesar de não haver uma relação significante entre a aprendizagem exploratory e o comportamento inovador, o efeito positivo da aprendizagem exploitative sobre o comportamento inovador é ampliado quando há a interação com a aprendizagem exploratory. Por fim, o estudo também aponta a resistência à mudança como uma variável que antecede negativamente o comportamento inovador, mas que seus efeitos são atenuados pela liderança ambidestra.
Palavras-Chave Liderança ambidestra. Gestão organizacional. Serviço público. Aprendizagem ambidestra. Resistência à mudança.
Ano 2022
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Autor(a) EDISON YOSHIHIRO HAMAJI
Orientador(a) Prof. Dr. Milton Carlos Farina
Título CONCEITO DE HIGH STREET NA ABORDAGEM DE CLUSTERS DE VAREJO
Resumo Esta pesquisa investigou propostas teóricas resultantes de estudos desenvolvidos sobre concentrações comerciais, procurando-se verificar a contribuição dessas perspectivas no avanço no conhecimento de Clusters de Varejo entendidos como concentrações varejistas com ofertas de produtos correlatos. Por entender que as linhas de investigação utilizadas nesses estudos são teorias desenvolvidas prioritariamente para clusters industriais, o avanço do conhecimento realizado desse tipo de aglomerado não é capaz de explicar por si só e de forma abrangente as concentrações comerciais. Desta forma, a investigação realizada na literatura recente sobre o tema encontrou o conceito de High Street (HS), ou seja, varejistas que não ofertam produtos correlatos e concentrados em ruas ou centro comerciais de cidades do Reino Unido e investigadas em pesquisa desenvolvida inicialmente por seis universidades inglesas focalizadas em centros comerciais de dez cidades do Reino Unido (UK). A literatura enumera 25 Principais Prioridades de Ação (PPA) para a sobrevivência e desenvolvimento dessas regiões. Este estudo investigou as perspectivas teóricas do HS pela similaridade das unidades de pesquisa (aglomerações varejistas) como base para o avanço da compreensão teórica do CV, constituindo o problema de pesquisa. Assim, adotou-se como problema de pesquisa: qual é o grau de importância atribuído às 25 (PPA) na perspectiva de High Street na revitalização competitiva de clusters de varejo no Brasil? O objetivo desta pesquisa consiste em identificar a importância da adoção das 25 principais prioridades de ação utilizadas na abordagem das High Streets para potencializar a competitividade do cluster de varejo (CV) no Brasil. A metodologia utilizada foi composta por abordagens predominantemente exploratória descritiva, quantitativa, orientadas para a construção de proposições teóricas. A partir da coleta de evidências empíricas, foi possível avaliar a aplicabilidade da ideia de HS aos CV por meio da identificação de nove construtos (fatores) derivados dessa abordagem.
Palavras-Chave Cluster de Varejo. Cluster industrial. High Street UK 2020. Vitalidade e Viabilidade. Redes Organizacionais.
Ano 2022
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Autor(a) Emília Paranhos Santos Marcelino
Orientador(a) Prof. Dr. João Batista Pamplona
Título BARREIRAS À ADOÇÃO E DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS DISRUPTIVAS: UM ESTUDO COM FOCO NA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA FOTOVOLTAICA NO NORDESTE DO BRASIL
Resumo A questão da eficiência energética e ambiental fomentou o desenvolvimento de novas tecnologias no setor energético, em virtude da necessidade de se encontrar fontes alternativas e renováveis de geração de eletricidade. A geração distribuída fotovoltaica é um sistema que permite que o consumidor compartilhe o excedente de energia elétrica por ele produzida. Esse sistema modifica o cenário tradicional de fornecimento de energia elétrica porque o consumidor passa a ser também produtor, surgindo, assim, a figura do “prosumidor”. A adoção de um recurso energético distribuído representa uma grande mudança socioeconômica e ambiental no mercado tradicional de energia elétrica. A partir deste cenário, é proposto o seguinte problema de pesquisa: quais as barreiras à adoção e difusão de tecnologias disruptivas, como a geração distribuída fotovoltaica, na região Nordeste do Brasil? O objetivo geral é explorar em profundidade as barreiras à adoção e difusão da geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste do Brasil. O presente estudo adota uma abordagem de pesquisa qualitativa, com objetivo exploratório e descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas on-line com 18 participantes, divididos entre especialistas, “prosumidores” e usuários em potencial. A pesquisa ocorreu em três etapas: a etapa de contextualização e fundamentação da pesquisa, a etapa de coleta de dados, e a etapa de descrição e análise dos dados coletados por meio da análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa apontaram a ocorrência de 14 barreiras à adoção e difusão da geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste. Em comum nos grupos de estudo, identificaram-se as barreiras do alto custo do sistema, da falta de acesso ao crédito, da falta de conhecimento sobre a tecnologia e da falta de incentivos. Foi possível analisar, de acordo com os clusters, as barreiras que ocorreram nos Estados nordestinos, que foram: o alto custo do sistema, a falta de acesso ao crédito e a falta de incentivos. A pesquisa apontou para a ocorrência de duas barreiras não identificadas na literatura: a falha das concessionárias de energia na prestação dos serviços e a falta de estrutura de linhas de distribuição para ligação de sistemas fotovoltaicos. Esses resultados permitiram a ampliação da interpretação da teoria de Rogers (1971). Assim, a pesquisa amplia o conhecimento sobre a percepção das barreiras à adoção e difusão da tecnologia de sistemas de geração distribuída fotovoltaica na região Nordeste do Brasil.
Palavras-Chave Barreiras à adoção e difusão. Geração Distribuída fotovoltaica. Tecnologias Disruptivas. Nordeste do Brasil. Redes Organizacionais e inovação.
Ano 2022
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Autor(a) Fátima Penha Leone
Orientador(a) Milton Carlos Farina
Título CODESTRUIÇÃO DE VALOR E SUAS REVERSÕES: UM ESTUDO SOBRE OS MOTIVADORES DOS RESULTADOS DAS TRATATIVAS DE RECLAMAÇÕES APLICANDO MODELAGEM DE TÓPICOS E ANÁLISE DE SENTIMENTOS
Resumo Em um mundo tão diversificado em suas relações, o ambiente virtual integra-se de forma entrelaçada e molda uma nova realidade. Dentro desse contexto, esta tese teve como objetivo entender como as tratativas das reclamações organizacionais acabam por gerar a Codestruição, a Corrredução e a Correcuperação de Valor, por meio dos comentários finais de consumidores que oficializaram as reclamações no site consumidor.gov.br. Com o advento da internet, as mídias sociais ou comunidades on-line proporcionam uma maior visibilidade no conteúdo postado. Porém, essa avalanche de dados que são disponibilizados publicamente pode ser de grande valia para as empresas se transformados em informações que sejam úteis para a melhoria de seu desempenho. Portanto, as avaliações de clientes em relação às respostas organizacionais dadas às reclamações fornecem um feedback importante, oferecendo subsídios para a melhoria de processos, evitando a insatisfação que pode gerar tanto a perda de clientes como prejudicar a reputação da marca ou da empresa. A metodologia utilizada procurou localizar os principais motivadores (subdimensões) e dimensões que explicariam a perda total (Codestruição de Valor) ou parcial de valor (Corredução de Valor). Com o uso da Modelagem de Tópicos e Análise de Sentimentos chegou-se a oito dimensões: Confiabilidade, Reparação/Compensação, Equidade, Transparência, Facilitação, Responsabilização, Segurança e Legalidade. Quanto aos motivadores, foram encontrados um total de 17 que, associados a cada uma das dimensões, pontuam as falhas durante as tratativas para solucionar problemas entre empresas e consumidores. As categorias nomeadas como Codestruição de Valor e Corredução de Valor possuem os mesmos principais motivadores, porém, a ordem de ocorrência apresenta diferença. Na Codestruição de Valor o motivador mais observado foi com relação a um atendimento considerado inadequado pelos consumidores, como: falta de cortesia, desrespeito ou descaso. Na categoria nomeada como Corredução de Valor o motivador foi o relacionado com problemas envolvendo o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), representado por problemas com plataformas, chat robots e os meios de acesso para comunicação com a empresa. Além dos resultados que correspondem à busca principal sobre os motivadores, também foram identificados outros achados, que agregam um maior conhecimento sobre reclamações dentro do comércio eletrônico. Esses achados contribuem com gestores para implementações de melhorias durante a fase de recuperação das falhas de serviços que podem resultar na perda do cliente para outro fornecedor, no boca a boca negativo, até a possibilidade de multas aplicadas por órgãos voltados para a proteção dos direitos dos consumidores. Para os acadêmicos, esta tese pode servir como um guia para que outros segmentos, que não o comércio eletrônico, sejam estudados, aplicando-se a mesma metodologia, não esgotando as várias possibilidades que o mundo virtual e as ferramentas computacionais oferecem.
Palavras-Chave Codestruição de Valor. Lógica Dominante em Serviços. Análise de Sentimentos. Modelagem de Tópicos. Redes Organizacionais e Inovação.
Ano 2022
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Autor(a) FRANCICLEIDE GONÇALVES DE SOUSA
Orientador(a) Prof. Dr. Luis Paulo Bresciani
Título GERAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO NA ARTICULAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL BASEADO EM INOVAÇÃO: UMA ANÁLISE MULTICAMPI NO IFPB
Resumo A presente tese buscou analisar como a geração e transferência de conhecimento estão articulados para o desenvolvimento regional baseado em inovação, a partir da atuação do Instituto Federal da Paraíba. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório e descritivo com natureza qualitativa, que se utiliza do método de estudo de casos, com análise de cinco unidades (campi) localizadas nas cidades de Campina Grande, Cajazeiras, João Pessoa, Souza e Patos, no Estado da Paraíba. Utilizou-se como fontes de dados uma série de documentos institucionais e de órgãos oficiais, conteúdos das plataformas digitais da organização, além de entrevistas semiestruturadas junto a 16 atores internos e externos ao Instituto Federal. Foram adotadas as abordagens teóricas da Hélice Tríplice (que trata do processo de interação universidade-empresagoverno) e dos Sistemas Nacional e Regional de Inovação (que explicam a aproximação existente entre os espaços geográficos e atores econômicos como um processo que estimula o desenvolvimento local, regional e nacional baseado na geração e disseminação de novos conhecimentos). O tratamento e análise dos dados foram executados por meio de técnicas de análise de documentos, análise de conteúdo e frequências de respostas, com suporte do software Iramuteq. Os resultados indicam que o conhecimento tecnológico é gerado a partir do desenvolvimento de projetos de pesquisa de professores e alunos direcionados para que parcerias e convênios visando à sua execução, enquanto a transferência do conhecimento gerado ocorre por meio de reuniões, patentes, protótipos, capacitação, testagem de produtos/processos e desenvolvimento de sistemas tecnológicos para a resolução de problemas. Os setores econômicos beneficiados com a transferência do conhecimento são a manufatura e o setor de serviços, além de empresas de pequeno e médio porte instaladas principalmente na Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. O desenvolvimento regional é fomentado a partir dos projetos executados e se manifesta por meio de aumento de trabalho qualificado, aumento das oportunidades de emprego e renda, potencial de novos empreendimentos, e a atração de migrantes oriundos dos estados fronteiriços com a Paraíba.
Palavras-Chave Geração de Conhecimento. Transferência de Conhecimento. Relação Universidade-Empresa-Governo. Institutos Federais de Educação. Desenvolvimento Regional. Gestão e Regionalidade.
Ano 2022
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Autor(a) Francisco Dinarte de Sousa Fernandes
Orientador(a) Raquel da Silva Pereira
Título GESTÃO MUNICIPAL INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA TRANSIÇÃO DE LIXÕES PARA POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIOAMBIENTALMENTE ADEQUADAS NO ESTADO DA PARAÍBA
Resumo À medida que o mundo se move rapidamente em direção ao urbano, o subproduto mais impactante, dado o alto volume de consumo, são os resíduos sólidos. Esse processo se agravou com a concentração populacional urbana, com a extração de matérias-primas, o processamento destas e o consumo e descarte dos resíduos sólidos que ultrapassam a capacidade de regeneração do meio ambiente, está bastante degradado. O descarte dos resíduos sólidos é um fenômeno global e a gestão desses representa um desafio para as autoridades públicas, em especial a local. No Brasil, os resíduos sólidos domésticos representam a maior parte dos gerados, agravados pelo isolamento social e a prática de trabalhos home office, causados em consequência da pandemia da COVID-19, que provocaram aumento do volume desses materiais. Assim, o objetivo geral deste estudo é analisar proposições de melhorias no processo da gestão municipal integrada de resíduos sólidos, nas transições dos lixões para políticas públicas socioambientalmente adequadas, no Estado da Paraíba. Utilizou-se a Teoria Geral de Sistemas para dar fundamentação ao trabalho. A pesquisa é de abordagem qualitativa e se classifica como exploratória e descritiva, e se propõe a apresentar os parâmetros, classificar os modelos, identificar os fatores, e propor melhorias na implementação da gestão municipal integrada de resíduos sólidos, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Foi utilizada a técnica de pesquisa documental, com base nos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de 12 municípios paraibanos. A coleta de dados ocorreu ainda por meio de 24 entrevistas, com aplicação de roteiros semiestruturados. Os sujeitos participantes da pesquisa foram gestores, secretários e servidores das pastas ambientais, bem como auxiliares envolvidos na gestão de resíduos sólidos. Os resultados contribuem para que se tenha um panorama dos parâmetros e modelos de planos adotados na gestão dos resíduos sólidos das Cidades Centrais das Regiões Metropolitanas da Paraíba, apresentando os instrumentos das transições, identificando os fatores que influenciam na implementação dessa política a nível local e, por fim, apontou possíveis proposições de melhoria na gestão dos resíduos sólidos, o que pode ser fortalecido a partir da regionalidade. Assim, para uma gestão pública integrada, que vise o encerramento de lixões e transição para políticas públicas socioambientalmente adequadas, recomenda-se que os planos municipais sejam atualizados com foco na melhoria da gestão local, implantando processos que passem pela capacitação dos envolvidos, com o objetivo de educar a todos os atores responsáveis direta e indiretamente no processo de gestão local desses resíduos sólidos.
Palavras-Chave Gestão e Desenvolvimento Regional; Gestão Municipal Integrada; Resíduos Sólidos; Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Ano 2022
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Autor(a) FRANCISCO RÓZSA FUNCIA
Orientador(a) Maria do Carmo Romeiro
Título CONTROLE SOCIAL NA GESTÃO DO SUS: UM ESTUDO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PELO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE.
Resumo A presente pesquisa teve como objetivo geral analisar o processo de avaliação ou controle social da gestão orçamentária e financeira do Ministério da Saúde (MS) pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). Em termos específicos, buscou-se analisar a estrutura de procedimentos formais e informais que o CNS adotou para avaliar a gestão orçamentária e financeira com base nos dados e informações do Relatório Anual de Gestão (RAG) de 2020 do MS, as dificuldades para essa avaliação, a eficiência e a eficácia desses procedimentos adotados. Também buscou-se apresentar um novo modelo representativo da estrutura de procedimentos necessários para que o CNS exerça plenamente seu papel propositivo e fiscalizador no processo de avaliação da execução orçamentária e financeira do MS. A pesquisa, de natureza exploratória, contemplou três abordagens para a coleta de dados: análise documental (RAG 2020 do MS e respectivo Parecer Conclusivo do CNS e materiais da oficina de capacitação sobre análise do RAG realizados pelo CNS em 2019 para suas comissões intersetoriais); abordagem orientada por pesquisa quantitativa junto a amostra não probabilística de integrantes da Comissão de Orçamento e Financiamento (COFIN) do CNS, utilizando questionário para autopreenchimento disponibilizado no Google Forms; e abordagem orientada por pesquisa qualitativa, mediante condução de entrevistas semidiretivas com 18 conselheiros nacionais de saúde selecionados nos segmentos de representação dos usuários, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde, representantes da COFIN/CNS e técnicos da área de planejamento e orçamento do Ministério da Saúde com participação nesse processo (em 2021 e, em alguns casos, também em anos anteriores). Os resultados evidenciaram a inexistência de procedimentos formalmente estabelecidos na legislação e nas normas do CNS para essa avaliação, com exceção das partes componentes do RAG do MS que serviram de referência para a estruturação do parecer conclusivo pelo CNS. Também evidenciaram que a solução adotada pelo CNS para cumprir as atribuições estabelecidas para o exercício do seu papel propositivo e fiscalizador na avaliação da gestão orçamentária e financeira do MS e os problemas decorrentes dessa solução, restringe o exercício do seu papel como controle social. Nesse sentido, o aprimoramento dos procedimentos dessa avaliação requer a incorporação de novos dados e informações sobre o atendimento das necessidades de saúde da população, bem como as avaliações dos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, sobre a aplicação, pelos respectivos gestores desses entes subnacionais, dos recursos oriundos do Fundo Nacional de Saúde. Esse contexto sugere um quadro pouco eficaz do sistema de controle social, dado pela avaliação da gestão orçamentária e financeira do MS, visto que não há retorno da gestão federal do SUS em relação a maioria das recomendações e medidas corretivas decorrentes da avaliação do RAG. Diante disso, um encaminhamento evidenciado referiu-se à incorporação pelo CNS de procedimentos de integração com as áreas técnicas do MS de forma a dar sequência ao cumprimento das decisões do controle social pelos gestores, bem como propor mudanças na legislação para estabelecer punições aos responsáveis pelo não cumprimento das respectivas decisões deliberadas pelo CNS.
Palavras-Chave Gestão para o Desenvolvimento e Regionalidade. Controle Social da Gestão Pública da Saúde. Gestão Orçamentária e Financeira. Procedimentos de Avaliação do Relatório de Gestão pelo Conselho Nacional de Saúde.
Ano 2022
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Autor(a) Jakeline Rodrigues de Aquino Bezerra
Orientador(a) Luís Paulo Bresciani
Título A GESTÃO SOLIDÁRIA NA AGRICULTURA FAMILIAR: ESTUDO DE CASO DA CADEIA PRODUTIVA DO MEL NO SERTÃO PIAUIENSE.
Resumo O Empreendimento Econômico e Solidário (EES) CASA APIS, situado no sertão nordestino, é composto por três cooperativas singulares, abrangendo 58 comunidades, em 30 municípios do Estado do Piauí. O empreendimento soma mais de 800 agricultores cooperados, trabalhando na cadeia produtiva do mel. Tal instituição foi fundada no ano de 2005 com a finalidade de envolver populações pobres e marginalizadas, além de fomentar a apicultura na região, para a geração de ocupação e renda. Tendo em vista a expansão do cooperativismo no Nordeste brasileiro e a atuação deste empreendimento no dia a dia dos agricultores familiares sócios, a tese buscou caracterizar, à luz da teoria de reciprocidade, a relação existente entre a central de cooperativas, suas cooperativas singulares e as unidades familiares que as integram, considerando os distintos espaços de atuação e gestão que se colocam para esse conjunto de EES. O estudo teve abordagem qualitativa e de natureza exploratória, do tipo estudo de caso intrínseco, sendo seus dados obtidos por meio de entrevistas semiestruturadas individuais, realização de grupos focais, observação sistemática in loco, além da construção de diário de campo e análise documental. A análise dos dados foi realizada a partir do software IRAMUTEQ e do uso de técnicas de triangulação. Vale destacar que os conceitos de teoria da reciprocidade, economia solidária, gestão solidária e agricultura familiar estão em permanente construção e a sua aplicação representa um grande desafio para os empreendimentos solidários do Nordeste brasileiro. Como principais resultados alcançados com esta tese, destacamos que a seca ainda aparece como um “grande vilão” demonstrando necessidade de estratégias de enfrentamento para evitar a perda de enxames, contudo, a maioria dos agricultores familiares pesquisados manifestaram interesse de viver e sustentar suas famílias exclusivamente através da apicultura. Constatou-se também que, por meio da organização em cooperativa, o processo de produção de mel tem impactado diretamente na vida dos agricultores familiares estudados, tendo em vista que o mercado ao redor do mel permite uma maior circulação da renda nas comunidades pesquisadas. Constatou-se também a presença de relações de reciprocidade simétrica entre os agricultores familiares nas cooperativas singulares e no trabalho dentro dos apiários, fortalecendo laços de amizade, confiança, justiça e responsabilidade. Dessa forma, torna-se relevante para o sertão nordestino a adoção de políticas públicas de fortalecimento da economia solidária com implicações diretas para estratégias de convivência com o semiárido e o desenvolvimento regional.
Palavras-Chave Empreendimento Econômico e Solidário. Sertão Nordestino. Cooperativismo. Agricultores Familiares. Relações de Reciprocidade.
Ano 2022
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Autor(a) João Vicente Rosa de Souza
Orientador(a) Silvio Augusto Minciotti
Título A INFLUÊNCIA DA DISTÂNCIA TEMPORAL PERCEBIDA PARA UTILIZAÇÃO DE UM PRODUTO NA AVALIAÇÃO DE SEU PREÇO DE VENDA.
Resumo A relação dos consumidores com o preço de um produto é central no comportamento de consumo de alto envolvimento. Dessa forma, o consumidor avalia a sua tomada de decisão considerando quais fatores contribuem positivamente para a formação do valor percebido do produto a ser consumido. Um desses fatores é o tempo que o consumidor se encontra do uso e consumo do produto, ou seja, qual a distância temporal entre eles. Assim, o presente estudo busca analisar a influência da distância temporal percebida do acesso a um bem comprado em situação de alto envolvimento, na predisposição do consumidor a pagar um preço maior para antecipar o uso desse item. Para a consecução desse objetivo, realizou-se uma pesquisa quantitativa descritiva. Assim, com base em um questionário aplicado a uma amostra não-probabilística composta por 223 sujeitos, encontrou-se que, na maioria dos quatro cenários estudados, a maior parte dos respondentes optou por não pagar nada a mais para antecipar o acesso ao produto. Porém, conforme a distância temporal diminuiu, de um cenário para outro, identificou-se um aumento no número de respondentes que escolheram pagar algum valor para ter acesso ao item a ser comprado. Ou seja, quanto mais próximos temporalmente do acesso ao produto, maior foi a probabilidade de pagar mais pelo benefício. Além disso, o intervalo temporal que teve o maior impacto na alteração de comportamento da amostra foi a diminuição de três meses para um mês. Assim, entende-se que essa diferença de distância temporal foi percebida como relevante para o consumidor, impactando diretamente na sua ação. Ainda, as variáveis Renda, Escolaridade e Idade apresentaram os melhores resultados como preditoras na disposição dos respondentes a pagar mais. Dessa forma, esses resultados servem de parâmetro para melhorar o desempenho das empresas no estabelecimento das políticas de preço, distribuição e estoque, particularmente, para produtos comprados em situações de alto envolvimento.
Palavras-Chave Gestão Organizacional. Distância temporal. Valor. Preço. Consumo de alto envolvimento.
Ano 2022
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Autor(a) Kevin Ferreira Corcino
Orientador(a) Leandro Campi Prearo
Título ANÁLISE SOBRE A RELAÇÃO ENTRE SERVIÇOS PÚBLICOS E O BEM-ESTAR SUBJETIVO DA POPULAÇÃO EM MUNICÍPIOS DE BAIXO IDHM.
Resumo Para uma gestão pública eficaz, os serviços públicos necessitam de ampla mensuração e avaliação acerca da sua qualidade e do seu impacto na vida dos cidadãos, especialmente em municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Para isso, a gestão pública precisa de indicadores capazes de avaliar o bem-estar da população, compreendendo o impacto dos serviços públicos na vida da população de acordo com o bem-estar subjetivo e a autoavaliação que as pessoas fazem em relação às suas experiências cotidianas. Este trabalho teve o objetivo de analisar a relação entre a avaliação dos serviços públicos recebidos e o bem-estar subjetivo declarado pelos indivíduos que residem na Região da Zona da Mata do estado de Pernambuco. A metodologia consistiu em um levantamento junto a 445 cidadãos residentes nas 11 cidades que integram a Zona da Mata. Adotando uma abordagem quantitativa, utilizou-se um questionário estruturado de avaliação de serviços públicos e uma escala validada de bem-estar subjetivo. Mediante a aplicação da análise de modelagem de equações estruturais baseada em mínimos quadrados parciais (PLS), o resultado obtido encontrou um impacto positivo e significante entre os serviços públicos e o bem-estar subjetivo da população na amostra pesquisada. A relação entre a avaliação dos serviços públicos e o bem-estar subjetivo foi moderada por três variáveis sociodemográficas: sexo, estado civil e renda. Os resultados apontam para a importância e o impacto dos serviços públicos no bem-estar subjetivo da população de municípios de baixo IDHM. Como sugestão de pesquisas subsequentes, sugere-se estudos que avaliem uma maior diversificação de serviços públicos voltados para a população rural.
Palavras-Chave Serviços Públicos. Bem-estar subjetivo. Políticas Públicas. Gestão e Regionalidade.
Ano 2022
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Autor(a) Pedro José Rebouças Filho
Orientador(a) Prof. Dr. Sérgio Feliciano Crispim
Título RACIONALIDADE NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO FINANCEIRA À LUZ DA TEORIA DA PERSPECTIVA
Resumo Este trabalho baseia-se no princípio estabelecido na Teoria da Perspectiva de que a tomada de decisão não é um processo totalmente racional. Essa pesquisa tem como objetivos identificar uma relação direta entre conhecimento em finanças e a racionalidade no processo de tomada de decisão financeira e identificar especificamente em um grupo formado por profissionais certificados para trabalhar no mercado financeiro uma relação entre as respostas autodeclaradas sobre o perfil de investidor e a racionalidade no processo de tomada de decisão financeira. Para tanto utilizou-se a mesma metodologia descrita por Kahneman e Tversky (1979), com algumas adaptações no instrumento de coleta original para inclusão do método HOLMALS (Homogeneity Analysis by Means of Least Square) para identificação de semelhanças entre os atores em torno das respostas autodeclaradas sobre perfil de investidor e a racionalidade no processo de tomada de decisão. Os resultados demonstram que de forma geral, o comportamento no processo de tomada de decisão foi muito semelhante ao resultado encontrado na pesquisa original de 1979, explicitando a presença dos três efeitos da Teoria da Perspectiva. Os profissionais certificados para trabalhar no mercado financeiro apresentaram um resultado, pouco melhor do que os demais grupos de atores, mas, não sendo suficiente para afirmar categoricamente que esses profissionais são mais racionais no processo de tomada de decisão pelo fato do conhecimento sobre finanças. Assim, o conhecimento em finanças, impacta de forma pouco representativa no processo de tomada de decisão financeira.
Palavras-Chave Teoria da Perspectiva. Finanças Comportamentais. Gestão Organizacional Financeira.
Ano 2022
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Autor(a) Thales Fabricio da Costa e Silva
Orientador(a) Eduardo de Camargo Oliva
Título GESTÃO DA IDADE NO VAREJO SUPERMERCADISTA: UM ESTUDO MULTICASOS SOBRE ENVELHECIMENTO E PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS.
Resumo O envelhecimento da população brasileira tem despertado o interesse de pesquisadores em investigar como as organizações têm gerenciado as demandas da força de trabalho em envelhecimento, sobretudo quando se identifica o preconceito em função da idade (ageismo) como um dos aspectos que marcam esse cenário de envelhecimento no trabalho. Nesse contexto, a gestão organizacional tem papel estratégico para a mitigação dos efeitos do ageismo, notadamente quando pauta sua atuação na perspectiva da diversidade humana nas organizações. Diante disso, há relevância em avaliar como a diversidade etária tem sido gerenciada em organizações de significativo impacto econômico e social no Brasil, como é o caso dos supermercados. Nesse sentido, a pesquisa é guiada pela seguinte questão-problema: como organizações supermercadistas implementam políticas e práticas de gestão da idade com foco em trabalhadores mais velhos? Para responder tal questionamento, a pesquisa tem o objetivo de analisar como as organizações supermercadistas implementam políticas e práticas de gestão da idade com foco em trabalhadores mais velhos. O estudo é caracterizado como exploratório de abordagem qualitativa e envolveu cinco organizações supermercadistas com atuação em vários estados brasileiros, logo, um estudo de casos múltiplos. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas com 11 profissionais de Recursos Humanos (RH) e outros gestores e 22 trabalhadores com idade superior a 50 anos. Também foi adotada a análise documental e a observação não participante. Para a análise e a interpretação dos dados, adotou-se a análise de conteúdo na perspectiva qualitativa. Os resultados apontaram que as organizações não possuem políticas e práticas formais de diversidade etária, mas desenvolvem algumas ações de gestão da idade, contemplando, majoritariamente, a contratação dos trabalhadores mais velhos. No que se refere à permanência desses trabalhadores, as maiores influências são a construção da carreira dentro dos supermercados, a dificuldade da empregabilidade na maturidade e as ações nos diversos subsistemas de RH, mesmo não dirigidas aos trabalhadores mais velhos. Identificou-se que a maioria das organizações vê a diversidade etária como estratégia organizacional e as principais motivações para a contratação de trabalhadores mais velhos envolvem o impacto social dessa prática e as características positivas do trabalhador maduro no desempenho das atividades que impactam nos resultados organizacionais, como a redução do absenteísmo e rotatividade. A pesquisa ainda apontou que, apesar de haver estereótipos positivos e negativos sobre os trabalhadores mais velhos, os positivos se sobrepõem, o que pode refletir mudança no conceito de envelhecimento no mercado de trabalho. Ainda foi possível identificar dezenove estratégias de gestão da idade que podem contribuir para as demais organizações que buscam diversificar sua força de trabalho. A pesquisa amplia o conhecimento sobre diversidade e inclusão nas organizações, contribuindo para os estudos organizacionais e a prática gerencial.
Palavras-Chave Envelhecimento e mercado de trabalho. Gestão da idade. Ageismo nas organizações. Setor supermercadista. Gestão organizacional.
Ano 2022
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